20 de novembro, dia da consciência negra

Imagem WEB

Ministra Anielle Franco destaca a luta pela igualdade racial

NNews/Gimar Alves

Em todo o Brasil, neste dia 20 de novembro, celebramos o Dia da Consciência Negra, uma data de reflexão e homenagem à resistência do povo negro. O significado vai além do feriado, remontando ao trágico evento de 1695, quando Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares, foi morto por tropas portuguesas na Serra da Barriga, Alagoas. Sua luta contra a escravidão deixou um legado de coragem e inspiração para as gerações seguintes.

O destaque deste ano foi o pronunciamento da Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, transmitido em cadeia nacional no domingo (19). Anielle enfatizou a diversidade cultural do Brasil e a contribuição histórica dos negros, mas alertou para a persistência da desigualdade. Dados apresentados pela ministra evidenciam que os negros enfrentam mais fome, insegurança alimentar e violência, resultado do racismo arraigado em nossa sociedade.

“Todos têm o direito de viver com dignidade, acesso à educação desde a creche, saúde, emprego, salário justo, segurança, moradia digna e alimentação de qualidade. Temos o direito de sonhar e realizar esses sonhos”, declarou Anielle, ressaltando a igualdade de direitos e oportunidades para o povo negro.

A ministra também destacou a luta histórica do povo brasileiro e dos movimentos sociais na conquista de direitos. Relembrou as ações do governo Lula na redução da desigualdade, como a criação de cotas nas universidades e em cargos públicos, além da lei que equipara a injúria racial ao crime de racismo.

O feriado é mais do que um dia de descanso; é uma oportunidade para refletir sobre as injustiças sofridas durante a escravidão e homenagear aqueles que se levantaram contra a opressão. O Brasil, última nação a abolir a escravidão na América Latina, deve reconhecer que a luta por liberdade e direitos mínimos sempre fez parte da história da população negra.

Com mais de 112 milhões de brasileiros autodeclarados pardos ou negros, segundo o IBGE, a diversidade é uma riqueza. É crucial lembrar que preconceito é crime, e a cor da pele não define a qualidade de um ser humano. Assim como os povos indígenas, os africanos contribuíram significativamente para a formação do Brasil, uma nação repleta de diversidade, beleza e resiliência.

Neste Dia da Consciência Negra, é imperativo olhar para os avanços conquistados e reconhecer os desafios que ainda persistem. O compromisso por memória, reparação e construção de uma sociedade menos racista deve ser uma jornada coletiva. Vamos continuar trabalhando juntos para um Brasil mais justo, igualitário e feliz.

Compartilhe nas Redes

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Seu Encontro Com a Notícia
Políticas de privacidade

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.