Anglo American rejeita nova proposta da BHP, mas concede prazo de uma semana

Vista da mina de cobre Los Bronces da Anglo American nos Andes. REUTERS/Ivan Alvarado/ File Photo

Essa é a terceira oferta malsucedida em um mês feita pela BHP, o maior grupo de mineração listado em Bolsa de Valores do mundo

NNews / IfoMoney / Reuters

A Anglo American rejeitou nesta quarta-feira (22) uma terceira proposta de aquisição feita pela BHP Group que avalia a mineradora em 38,6 bilhões de libras (US$ 49,18 bilhões), mas abriu a porta para a rival ao concordar com uma extensão de uma semana para a apresentação de uma oferta vinculante.

Essa é a terceira oferta malsucedida em um mês feita pela BHP, o maior grupo de mineração listado em Bolsa de Valores do mundo, enquanto a Anglo trabalha em um plano radical para se desfazer de negócios menos lucrativos de carvão, níquel, diamante e platina.

A proposta de 29,34 libras por ação foi elevada em relação à oferta inicial de 25,08 libras e está condicionada à separação dos ativos de platina e minério de ferro da Anglo na África do Sul, país onde foi fundada e onde tem raízes profundas. A Anglo já havia descartado essa condição como uma estrutura difícil de ser executada.

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Respostas de 10

  1. Um alerta para os políticos do município movimentar em e buscar, o quanto antes, alternativas de renda para o município.

  2. É uma pena ,o que está acontecendo .
    O prejuízo é grande demais pra todos os Niquelãndense e, municípios .
    Esta empresa é como se fosse uma mãe
    para todos nós que moramos aqui!

  3. Acho desumano também fazer isso com pessoal de Niquelandia, barro alto, Souzalandia e região q depende dessa empresa.

  4. Niquelandia tem potencial pra seguir em frente sem mineradora basta os órgãos competentes fazerem alguma coisa busca iniciativas pra o município

    1. Não acredito.
      O nome já diz “Niquelândia”. Sem Níquel, acabou a cidade.
      Para qualquer cidade mineradora, sem minério, sem futuro.
      A informação é triste pois fiz grandes amizades neste lugar, mas temos que ser realistas. Se o poder público tivesse investido antes em turismo tinham os royalties da produção para alavancar alguma ideia. Mas a corrupção falou mais alto.

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