Niquelândia é o 3º município da região com maior número de medidas protetivas

Goianésia lidera com 247 medidas ativas; em seguida aparecem Porangatu (162) e Niquelândia (137). Logo depois vêm Jaraguá (81) e Uruaçu (73).

NiqNrwsqGilmar Alves/Exclência Noticias

O município de Niquelândia ocupa a 3ª posição no ranking regional de mesidasprotetivas por violência contra a mulher, de acordo com dados divulgados pelo Batalhão Maria da Penha. Os números reforçam a gravidade da situação: somente em 2025, já foram registrados dois feminicídios em Niquelândia e um em Amaralina, o que evidencia a necessidade de fortalecer as ações policiais e sociais de enfrentamento a esse tipo de crime.

No levantamento sobre Medidas Protetivas de Urgência (MPUs) concedidas pela Justiça e acompanhadas pela Polícia Militar, Goianésia lidera com 247 medidas ativas; em seguida aparecem Porangatu (162) e Niquelândia (137). Logo depois vêm Jaraguá (81) e Uruaçu (73).

Interiorização do Batalhão Maria da Penha

Criado para reforçar a prevenção e o combate à violência doméstica em Goiás, o Batalhão Maria da Penha tem expandido sua atuação para o interior do Estado. Além da unidade já existente em Goiânia (1º BPM), foram instalados novos batalhões na Cidade de Goiás (2º BPM), em Rio Verde (3º BPM) e em Águas Lindas de Goiás (4º BPM).

As unidades estão sob o comando das majores Patrícia Botelho Adorno, Dayse Pereira Vaz Veiga e Karina Nunes dos Santos.

No caso do 2º Batalhão, a atuação foi descentralizada, com companhias destacadas para atender mais de 100 municípios. Na região Norte e no Vale do São Patrício, o trabalho é executado pela 3ª Companhia Destacada, sob coordenação do tenente Flávio Taveira Guimarães, que já comandou a PM em Niquelândia.

“Com a interiorização do Batalhão Maria da Penha, a expectativa é de que as ações de patrulhamento, acompanhamento das medidas protetivas e orientação às vítimas sejam cada vez mais efetivas, garantindo maior segurança e proteção às mulheres em todas as regiões do Estado de Goiás”, afirmou o tenente Taveira.

Goiás mais seguro para elas

Apesar da gravidade dos casos, Goiás apresentou avanços importantes na última década. Segundo o Atlas da Violência 2025, o Estado registrou a maior redução do país na taxa de homicídios de mulheres, com queda de 60,7% em 11 anos — de 8,4 por 100 mil habitantes em 2013 para 3,3 em 2023.

Além da estrutura policial especializada, o Governo de Goiás mantém programas de apoio, como o Goiás por Elas, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds). O projeto oferece auxílio financeiro, qualificação profissional e acesso prioritário a políticas públicas voltadas para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Fonte: 3ª Companhia Destacada do 2º BPM Maria da Penha

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